Nos últimos dias, tirei uma pausa. Um tempo longe do estúdio, das agendas, dos atendimentos e das edições. Um tempo com a minha família, vivendo dias simples, cheios de movimento e presença.
E talvez por isso o 1º de maio — o Dia do Trabalho — tenha me feito refletir ainda mais.
Porque o nosso trabalho, especialmente quando envolve pessoas, histórias e sentimentos, vai muito além do que a gente produz.
Tem também o que a gente sente.
Tem o que a gente observa em silêncio.
Tem o que a gente precisa viver para poder oferecer com verdade.
Fotografar não é só clicar.
É ter o olhar atento, o coração disponível e a sensibilidade para enxergar o que importa.
E isso também se alimenta no descanso.
Então, se tem uma coisa que aprendi (e sigo aprendendo), é que a pausa também faz parte da entrega.
Ela nos reabastece.
Nos reposiciona.
E nos lembra do porquê fazemos o que fazemos.
Um abraço,
Andréa Leal