Educar um filho não é uma missão fácil. Não queremos uma educação repressora, mas também precisamos ensinar sobre limites. Queremos uma relação de maior cumplicidade, mas também precisamos manter nossa posição de pais. Um dilema diário que pode ser vivido de forma mais leve trocando experiências e ouvindo quem entende do assunto. Transformar nossas relações conosco mesmos e as nossas relações com nossos filhos é uma tarefa essencial. Acolher quem somos e os filhos que temos é muito importante para seguirmos essa jornada da paternagem e maternagem de forma mais feliz. Mas, como conseguir isso?
Se preparar, ler, ouvir especialistas nunca é demais pra gente viver a criação dos filhos com mais leveza e a certeza de estarmos fazendo o melhor que podemos para nossos filhos e para nós mesmos. Por isso, eu aproveitei a vinda da escritora Elisama Santos, trazida ao Recife pela querida Cláudia Bettini do Corujices para lançar seu livro “Educação Não Violenta”, participei de sua palestra, tive a alegria de conhecer e fotografar sua família e também gravamos dois programas do “Conversando Com”, que vai ajudar outras famílias a seguirem este caminho. O primeiro sobre Disciplina Positiva, vai ao ar no dia 07 de agosto, às 18h, pelo IGTV.
Foram duas conversas incríveis e imperdíveis e que eu antecipo algumas coisas aqui pra vocês. Elisama nos mostrou a importância de equilibrar firmeza e gentileza, de não precisar gritar, xingar, rotular. Enfim, coisas aparentemente pequenas, mas que mudam a forma de falar e lidar com a criança diariamente, deixando a convivência mais leve. Uma dica muito legal foi a questão da autopercepção de observar como se está falando, por que está gritando e se perguntar: será que esse grito é pra ele ou o chefe, para cliente e eu desconto no meu filho. Será que é barulho das crianças me estressa ou é o meu barulho interno que está alto demais? Pra saber todas essas orientações tão preciosas, eu aguardo vocês no Conversando Com. Não percam. Assim como eu, tenho certeza de que você vai gostar e aprender muito.
Um abraço,
Andréa Leal.
