Amanhã, dia 8 de dezembro, comemora-se um dia muito especial pra mim. Com certeza mais importante que os tão festejados dias das Mães e dos Pais: o Dia Nacional da Família. Mais importante porque, há famílias sem pai, sem mãe, com dois pais, duas mães, famílias formadas por pessoas que não têm laços sanguíneos… O que importa realmente é ser família, no mais amplo significado da palavra, que expressa essa relação afetiva baseada no amor, na ajuda mútua, na partilha e que forma os nossos valores.
Acho que este ano a família ganhou um significado ainda mais grandioso para a humanidade. Nos sentimos irmãos, entendemos que fazemos parte dessa imensa família que precisa tanto de união e solidariedade. E encontramos na nossa pequena família, de sangue ou a que escolhemos, o nosso porto seguro para atracar nesse mar revolto da pandemia… E esse momento me fez lembrar um provérbio chinês que diz: “Quando as raízes são profundas, não há razão para temer o vento”. E como nos agarramos a essas raízes pra permanecer de pé, não é verdade?
Então, meus amigos, vamos agradecer pela nossa família! Eu quero agradecer à minha família, minha motivação maior de viver e que me inspirou para ser o que mais amo: foi fotografando meus filhos, que decidi me especializar em fotografia de família e isso transformou minha vida, meu olhar sobre o mundo!
Por isso, minha gratidão a cada uma das famílias que tive a honra de fotografar. Cada uma me ensinou, à sua forma, o real significado do amor e agradeço por vê-las nascendo e crescendo diante das minhas lentes. Pra terminar, deixo para vocês esse lindo pensamento de Luís Fernando Veríssimo: “A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.”
Um abraço,
Andréa Leal
