Olinda e Recife, amor dividido, feito coração de mãe

Hoje, 12 de março, é dia de festa. Os irmãos Recife e Olinda fazem aniversário juntos. Isso mesmo, nasceram no mesmo dia. A primogênita dois anos antes. Olinda comemora hoje 483 anos. O caçula, Recife, faz 481.

Uma história que parece como a de muitas famílias. Quando a gente tem um filho só, pensa que seria impossível amar outro com tamanha intensidade. Aí vem a segunda cria e mostra pra gente que o amor é sem limites e a gente se apaixona e se entrega totalmente, mais uma vez e quantas vezes preciso for.

Com Olinda e Recife, acontece a mesma coisa. O amor por estas duas cidades irmãs apenas cresce, num sentimento que se mistura da mesma maneira que se misturam suas ruas, histórias, suas tradições… 

E a gente segue comemorando esse amor todo, todos os dias e especialmente hoje, quando agradecemos a oportunidade de subir as ladeiras de Olinda, de ver a linda vista da cidade alta, de contemplar o pôr do sol mágico no Alto da Sé, ou no Cais da Alfândega, no Recife, ou ver o sol nascer nas praias, ou no Marco Zero. E a gente fica feito mãe boba: tirando foto o tempo todo, achando lindo cada lugar… E a gente segue assim, se dividindo entre essas duas paixões: brincando carnaval de manhã em Olinda e à tardinha no Bairro do Recife, sem saber se o frevo nasceu aqui ou acolá.

Mas, que diferença faz? Todo pernambucano de fato ou de coração, tem espaço para amar Olinda e Recife que, como irmãos, não precisam brigar por espaço, por sentimento, por nada. Ou não seria de um recifense, o poeta Carlos Pena Filho, o poema Olinda, onde ele fala: “Ninguém diz é lá que eu moro. Diz somente: é lá que eu vejo”. 

Olinda e Recife, pra vocês, nosso olhar, nosso amor, nossos parabéns, nossa gratidão.
 
 
Um abraço,
Andréa Leal

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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