A pausa que realinha

Hoje é segunda-feira e tem mala no porta-malas, mente acelerada e um leve frio na barriga.

Viajo daqui a pouco para mais um encontro da mentoria. Dois dias ao lado de outros empresários, em uma imersão cheia de dinâmicas, trocas, aprendizado.
E por mais que esse caminho de desenvolvimento já faça parte da minha rotina, toda vez que mergulho em algo assim, volto diferente.
Mais clara. Mais inquieta.
Mais consciente do que ainda posso construir.

Semana passada, compartilhei um pouco da minha jornada em uma palestra para fotógrafos. Dividir o que aprendi, o que errei, o que precisei ajustar, foi também uma forma de reconhecer o quanto cresci.
E o quanto a gente cresce quando aceita sair do piloto automático.

Hoje, talvez esse texto nem seja só sobre mim.
É sobre o convite silencioso que a vida faz de tempos em tempos:
Você ainda está no lugar certo?
O seu jeito de trabalhar ainda serve pra onde você quer chegar?
Você tem escutado seus incômodos ou está só apagando incêndio?

Eu sei que é difícil parar.
Mas às vezes, a pausa não atrasa, ela realinha.
E é por isso que sigo. Com a mala pronta, o coração aberto e a intenção de ajustar rotas, se for preciso.

Porque crescer exige esforço.
Mas ficar onde não cabe mais a sua visão… exige bem mais.

 

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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