Fraternidade

A aproximação com a religiosidade passa por fases diferentes na nossa vida. Mas, algo que sempre gostei de saber e procurar fazer parte de alguma maneira é a Campanha da Fraternidade. Todos os anos, tenho a curiosidade em conhecer o tema, fazer a ligação com o momento atual da humanidade e isso sempre me traz reflexões importantes para a vida…

Este ano, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), a campanha é ecumênica, ou seja, aberta a todas as religiões. Fiquei tão feliz! Achei tão coerente! Mesmo porque, ao longo da vida, vamos conhecendo outras crenças e vendo aspectos com os quais nos identificamos e outros com os quais não concordamos. Afinal de contas, o tema deste ano “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” prega exatamente isso: o diálogo para superar a polarização, a intolerância, a violência. E isso acontece no mundo inteiro em todas as esferas: religiosa, política, econômica, social, humana…

O lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” é um convite a esta reflexão, num momento em que o mundo passa por questões tão parecidas e urgentes. Um país isolado não será capaz de vencer a pandemia. É uma missão que só terá êxito se encarada por todos, somando esforços em ciência, tecnologia, insumos, informação, apoio.

Um convite a cada um de nós para pensar, avaliar e identificar caminhos para superar conflitos, através da unidade, do respeito à diversidade, do apoio aos mais fracos, inspirados no amor de Cristo. Na minha mente ficou a mensagem enviada aos brasileiros pelo Papa Francisco: “Precisamos vencer a pandemia e nós o faremos à medida em que formos capazes de superar as divisões e nos unirmos em torno da vida. (…) A fecundidade do nosso testemunho dependerá também de nossa capacidade de dialogar, encontrar pontos de união e os traduzir em ações em favor da vida, de modo especial, a vida dos mais vulneráveis”.

Que possamos, enfim, aprender a ouvir os que mais necessitam, entendo e agindo, na prática, como irmãos.

Um abraço,

Andréa Leal

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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