Você já parou para pensar em quantas escolhas faz por dia?
A que horas acorda, o que vai vestir, o que preparar para o café da manhã, como dividir seu tempo entre trabalho, filhos, casa e – quando dá – um tempinho para você mesma. Escolhas pequenas, corriqueiras, mas que moldam a rotina e a vida.
Nem sempre foi assim. Nem sempre as mulheres puderam decidir.
Há 92 anos, no dia 24 de fevereiro de 1932, o Brasil reconhecia o direito ao voto feminino. Parece uma coisa distante, quase impessoal, um fato histórico perdido nos livros, mas pense bem: se as mulheres não podiam votar, o que mais não podiam? O que não podiam decidir?
Hoje, felizmente, decidimos muito mais. Decidimos se queremos casar, se queremos filhos, que tipo de educação queremos dar a eles, se queremos uma carreira, um negócio, ou se nossa prioridade é estar presente em cada detalhe da infância dos nossos pequenos.
Cada mulher constrói sua história de um jeito único. E, no meio dessa correria, tem sempre um momento que faz a gente parar, respirar e pensar: como quero lembrar disso daqui a alguns anos?
É por isso que guardamos memórias. Porque ter a liberdade de decidir também significa poder contar nossa própria história, do nosso jeito.
Então, hoje, entre uma decisão e outra, lembre-se daquelas que vieram antes de nós, que abriram caminhos para que tivéssemos voz. Mas, principalmente, lembre-se de que, todos os dias, com cada escolha – das mais simples às mais importantes –, você também está escrevendo um pedaço do futuro.
E isso, sem dúvida, é um grande privilégio.
“Fotografar é escolher eternizar instantes, porque contar a própria história é um direito de todas nós.”
Andréa Leal