Nasce mais um sonho: o Instituto Luz Natural

Quem aqui é pai ou mãe deve lembrar a emoção de ter em mãos pela primeira vez o teste de gravidez com o resultado positivo ou a certidão de nascimento do filho(a). Que alegria! O quanto de esperança, vida nova um pedaço de papel traz! Quero dividir com vocês a sensação que um outro pedacinho de papel trouxe esta semana para minha vida. O Instituto Luz Natural, associação civil de caráter filantrópico, acaba de ser reconhecido e devidamente registrado. Ele existe oficialmente! É a realização de um sonho que comecei a sonhar depois de iniciar o projeto “Luz Natural”, que retratou partos normais ou naturais realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para apontar os benefícios do parto natural, o cuidado e a afetividade dos partos humanizados, a importância do protagonismo da mulher na escolha da forma de dar à luz seu filho.
A partir daí, veio o desejo de criar uma entidade que reunisse este e outros projetos autorais e sociais que desenvolvo, como o “Toda Criança é Especial”, o “Retratos de Mãe”, o  “Meu Pai, meu herói”… O Instituto chegou da necessidade de ter o apoio da pesquisa, da interação entre esses projetos, sempre com o objetivo de utilizar a fotografia como instrumento modificador, de inserção, de mudança social. É o primeiro instituto filantrópico fundado por um fotógrafo. Que orgulho e que responsabilidade! 
Estou muito feliz e realizada. Formalizado, o Luz Natural começa a atuar e fará sua primeira ação com o projeto “Toda Criança é Especial” na AACD, referência em qualidade no tratamento de pessoas com deficiência física e que promove, além da reabilitação física, a inserção no esporte paraolímpico e se empenha em assegurar a integração social de seus pacientes. Para lançar luz sobre as crianças deficientes, dar visibilidade aos seus direitos e necessidades, promover a interação social  e acabar com o preconceito, a iniciativa tem a ideia de mostrar que toda criança é única, especial e precisa ser cuidada, respeita e feliz.
Este ano, o projeto vai percorrer as 11 unidades da Associação de Apoio às Crianças Deficientes (AACD) distribuídas em cinco estados brasileiros, para fotografar as crianças atendidas e as instalações. As fotografias realizadas serão expostas em quadros que serão parte da decoração dos centros de reabilitação, utilizadas para material de divulgação de ações e do programa Teleton. Com isso, esperamos mostrar o trabalho de referência realizado nos centros, apontando como o estímulo, as terapias adequadas podem garantir o desenvolvimento dessas crianças, em busca de mobilidade, qualidade de vida, inserção, felicidade.
Após o registro em cada unidade, eu vou acompanhar um dos pacientes de volta para casa. A ideia é registrar um dia na rotina de uma família cuja criança é atendida na AACD. O projeto “Um dia especial” pretende mostrar o amor, a dedicação envolvida no processo de adaptação, o cuidado e apoio que permeiam essas famílias. Mostrar, como o apoio familiar e social é essencial neste processo. O material produzido vai gerar um livro, cuja renda será revertida para a ACCD, para garantir a autonomia da instituição, para que ela possa continuar oferecendo excelência em seus serviços.Estou ansiosa e por isso, quero não só apresentar, mas convidar todos vocês para participar, porque como disse Raul Seixas, “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas, sonho que se sonha junto é realidade”. Vamos juntos fazer mais e mais para desenvolver ações de caráter cultural, artístico, ambiental, educacional, social, beneficente, para o desenvolvimento de novas sociabilidades, para oferecer oportunidades para que as novas gerações possam desenvolver seus potenciais como pessoas e cidadãos. O sonho é grande, mas nós também somos! 
Um abraço,
Andréa Leal

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Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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