Outubro: por uma infância sem racismo

Outubro chegou e a gente pensa logo nelas: as crianças. Uma infância repleta de amor, proteção, cuidado e atenção é, sem dúvida, o melhor presente que podemos dar. Mas sabemos que há crianças que estão longe de terem direitos básicos assegurados, vivendo sob a sombra da violência, do desrespeito, do racismo, da desigualdade social.

Este ano, o Unicef lançou a campanha Por uma infância sem racismo” para alertar sobre os impactos deste crime na vida de milhões de crianças e adolescentes e a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnica e racial desde a infância.

Então, e se cada um de nós desse esse presente para nossas crianças? Com ações simples e também concretas podemos ajudar a garantir que cada criança, cada adolescente brasileiro tenha todos os seus direitos plenamente respeitados, independente da sua cor.

Podemos sim contribuir, especialmente nós pais e educadores, para que o preconceito não continue atravessando gerações e causando tanto sofrimento…

A campanha nos mostra 10 maneiras de fazer a nossa parte. Vamos lá?

  1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
  2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
  3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
  4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
  5. Denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
  6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
  7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial.
  8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
  9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
  10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Uma infância sem racismo depende de nós. Conto com você!

Um abraço,

Andréa Leal

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

Deixe um Comentário





Últimos Posts