Pandemia, amor e carnaval

O tempo tem passado de uma maneira tão diferente… A gente sempre se acostumou a dizer que o ano só começa mesmo depois do carnaval. Mas, esse ano não tem carnaval… Às vezes me sinto em um ano novo, às vezes acho que 2020, com todos os seus desafios, ainda não acabou…

Ontem, “domingo de carnaval”, estava refletindo sobre o calendário, seus significados e o que de fato podem nos ensinar… Vi que 14 de fevereiro também foi o dia de São Valentim, o famoso Valentine’s Day, o que seria o Dia dos Namorados dos Estados Unidos.

Pandemia, amor, carnaval… O que isso tudo tem em comum? Incrível é como tudo na vida tem dois lados, muitas vezes absolutamente contrários. No período de maior isolamento social aqui no Brasil e em várias partes do mundo aconteceram dois fenômenos sociais interessantes: o aumento do número de divórcios e de casamentos. Em muitos casos, motivados ou pelo menos incentivados pela mesma situação imposta pela pandemia: mais tempo de convivência.

Enquanto casais apaixonados, para não terem que se distanciar durante o lockdown, passaram a conviver na mesma casa e até mesmo oficializaram a relação, para outros, esse excesso de proximidade foi a gota d´água para a separação.

Interessante que a História conta que São Valentim era um bispo de Roma que lutou contra as ordens do imperador.  Cláudio II proibia o casamento durante as guerras por acreditar que os solteiros eram melhores guerreiros. Mesmo assim, Valentim continuou celebrando casamentos e acabou preso e condenado à morte. Na prisão, recebia flores e bilhetes de jovens declarando acreditarem no amor. Acabou se apaixonando por uma moça cega, filha do carcereiro que, milagrosamente, teria voltado a enxergar.

E hoje? Como seria? Engraçado que um ditado dizia que no carnaval é melhor estar solteiro. E na pandemia, muita gente disse que o melhor é estar casado. Rs De verdade, o melhor sempre é estar feliz. É a nossa felicidade que nos faz estar fortes para vencer nossas batalhas diárias, que nos alegra num domingo de carnaval e na quarta-feira de cinzas, nos ajuda a passar por uma pandemia e começar um ano realmente novo. Então, seja feliz!

Um abraço,

Andréa Leal.

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

Deixe um Comentário





Últimos Posts