Quando o medo encontra um propósito

Hoje é segunda-feira, 12 de maio.
E enquanto escrevo essas linhas, estou me preparando para viver mais desafio: palestrar em um congresso de fotografia, o Recife Photo Family.

Receber esse convite foi, ao mesmo tempo, uma honra imensa e um pequeno terremoto interno. Fiquei feliz, claro. Me senti vista, lembrada, reconhecida. Mas logo em seguida veio a pergunta que ecoa na cabeça de tantas mulheres (principalmente as que vivem equilibrando trabalho, maternidade, responsabilidades e sonhos): será que eu sou capaz?

A resposta não veio de imediato.
Porque, sinceramente, por mais que a gente estude, se dedique, busque entregar o melhor… às vezes a voz da dúvida fala alto. E nessa hora, só uma coisa me ajudou: lembrar por que eu faço o que faço.

Lembrei que um dos valores mais fortes que carrego é o de servir.
De transformar, de compartilhar, de usar tudo que aprendi, com erros e acertos, para que outras pessoas também possam crescer.
Lembrei que conhecimento guardado não frutifica.
E que compartilhar o que vivemos pode impulsionar outras jornadas.

Então, sim, eu aceitei.
Porque entendi que essa palestra não é sobre mim. É sobre o que construí com verdade ao longo desses anos no estúdio. É sobre a coragem de seguir, mesmo com medo.
É sobre tantas outras mulheres, mães, fotógrafas, empreendedoras, que também se perguntam se estão prontas, mas seguem mesmo assim.

Compartilhar minha jornada nesse congresso é, para mim, um ato de generosidade.
Mas é também um ato de coragem.
E é esse o convite que quero deixar aqui hoje: que a gente possa acolher os desafios que surgem com o coração aberto.
Nem sempre vamos nos sentir prontos. Mas, às vezes, estar disposto já é o primeiro passo.

E como sempre digo por aqui: quando a intenção é verdadeira, o resultado toca.

Nos vemos em breve,
Andréa

andrealealfotografia

Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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