Vacinar é preciso

Julho começou com um lembrete para as famílias:  dia 1º foi comemorado o Dia da BCG, data da criação dessa importante vacina (Bacilo Calmette-Guérin), utilizada na prevenção da tuberculose. Pessoas saudáveis e infectadas podem não apresentar sintomas e, mesmo assim, transmitirem a bactéria. O contágio se dá de uma pessoa para a outra, através de gotículas de saliva da garganta.

Até a ciência chegar a esta vacina, no ano de 1921, muitas pessoas não resistiram à tuberculose. Desde 1976 o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças, recomendando que ela seja aplicada em crianças até os 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, em dose única, é oferecida, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde.

Uma vacina segura, caracterizada por deixar uma pequena cicatriz no braço onde foi aplicada. Uma reação normal que surge aproximadamente duas semanas após a aplicação, o que é totalmente esperado.

Qualquer semelhança com o momento atual não é mera coincidência… Vivemos hoje a espera ansiosa por vacinar toda a população contra a COVID-19 e, em especial, nossas crianças. Por outro lado, a pandemia e o isolamento social fizeram com que muitas famílias atrasassem o calendário de vacinação normal de seus filhos para não saírem até os postos de vacinação.

É preciso acreditar na ciência e seguir as orientações das autoridades de saúde. Enquanto não conseguimos imunizar nossas crianças contra o coronavírus, precisamos mantê-los imunes a outras doenças que também matam deixam graves sequelas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para essa necessidade. Vacinar é preciso. Viva a ciência!

Um abraço,

Andréa Leal

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Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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