“Toda criança é um anjo, cujas asas diminuem à medida em que suas pernas crescem”, diz o provérbio francês. Acredito nisso e acredito mais ainda na proteção que os anjos oferecem, especialmente às crianças. Nunca me esqueci da oração que aprendemos desde cedo: “Meu Anjo da Guarda, meu bom amiguinho, leva-me sempre pelo bom caminho”. Acredito nessa força que cuida dos pequenos de forma especial, que os livra do mal, que cuida da sua inocência, que ajuda a mostrar o caminho do bem… É uma sensação que nos conforta, principalmente quando sabemos que nem sempre o mundo cuida das crianças como deveria…
E descobri que sábado, 02 de outubro, foi comemorado o Dia do Anjo da Guarda. Foi no dia 2 de outubro de 1795, que o Papa Pio VI concedeu indulgência parcial todas as vezes que alguém recitar com fé a oração do anjo da guarda, que diz: “Anjo de Deus, meu querido guardião, A quem o seu amor me confia aqui, Esteja sempre ao meu lado, Para iluminar e guardar, para governar e guiar. Amém.” Muito parecida com a oração singela que as crianças aprendem, não é mesmo?
Para os cristãos, os anjos são seres imortais e perfeitos, dotados de inteligência e vontade. Segundo a Igreja Católica, eles acompanham e protegem o ser humano desde o momento da concepção. Apesar do reconhecimento, eles não devem ser adorados nem batizados, sabendo-se apenas os nomes dos anjos Miguel, Gabriel e Rafael, que aparecem nas Escrituras.
Eles são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade divina. Foi o anjo Gabriel que revelou a Maria a gravidez de Jesus. Guardiões das almas dos homens, são considerados testemunhas invisíveis dos pensamentos mais escondidos e das nossas ações boas ou más, claras ou ocultas, nos encaminhando sempre para o bem e para a salvação.
Prefiro acreditar que seres puros e bons assim existem e podem nos ajudar a caminhar perto de Deus.
Um abraço,
Andréa Leal
