Memórias se plantam no cotidiano e florescem com o tempo

O tempo corre lá fora.
E aqui dentro, a gente tenta desacelerar, nem que seja por alguns minutos.
Foi com essa vontade de parar o tempo por um instante que nasceu o ensaio “O Amor que se planta”, nosso Especial de Dia das Mães deste ano.

Mais do que um cenário bonito, quisemos criar um espaço de reconexão.
Um ambiente vivo, feito com cuidado, onde cada detalhe carregava intenção.
As mãos pequenas segurando a terra, os olhos atentos da criança acompanhando o gesto da mãe, o plantio da muda como símbolo de tudo que se cultiva com amor.

Porque é disso que as memórias são feitas: de coisas simples, mas que carregam significados gigantes.
Elas não precisam ser extraordinárias. Precisam ser verdadeiras.
Um abraço apertado. Um riso espontâneo. Um olhar que diz: “estamos aqui, juntas”.

Para algumas famílias, essa experiência já foi vivida e vai ficar registrada para sempre.
Para outras, que não conseguiram estar conosco neste ciclo, fica o convite:
encontre um momento. Ele não precisa estar na agenda. Precisa estar no coração.

A maternidade não para, mas pode e deve ser celebrada.
Mesmo nos dias comuns. Mesmo sem motivo especial.
Porque memórias se plantam no cotidiano…
E florescem com o tempo.

Com carinho,

Andréa Leal