O novo aperto de mãos

Você sabe que dia é hoje? 21 de junho é o Dia do Aperto de Mãos, um dos cumprimentos mais antigos da história da humanidade e que nos últimos 16 meses de pandemia praticamente foi banido no mundo inteiro com o objetivo de salvar vidas. Incrível isso, não? Fiquei pensando em tudo isso.

O primeiro registro de um aperto de mãos foi encontrado nos hieróglifos dos egípcios. Eles acreditavam que o faraó ganhava poderes quando os deuses estendiam as mãos para ele. Mas tem outro significado muito importante: em uma época em que praticamente todos os homens carregavam alguma arma, o aperto de mão representava um sinal de paz porque comprovavam que não estavam armados.

Até a pandemia, esse gesto de cumprimento ou saudação expressava sentimento de amizade, afinidade e confiança entre as pessoas. Mas, agora representa um risco e a falta de respeito com a sua vida e a do outro. Dispensar o aperto de mão, como evitar aglomerações e usar máscara representa bom senso e um avanço para a humanidade.

Hoje em dia a coisa mais educada a se fazer é não apertar a mão de ninguém e trocar o gesto por um sorriso, mantendo a distância recomendada. Sabemos que resfriados, gripes e várias outras infecções circulam por meio do contato. Portanto, eliminar o aperto de mão é um ato de saúde pública.

E tudo isso mostra nossa imensa capacidade de evoluir. Aprendemos a nos cumprimentar cotovelo com cotovelo, punho com punho e até a relembrar o lindo namastê à maneira indiana (juntando as palmas das mãos). Esse último é o meu preferido, significa “O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você”, revela um grande sentimento de respeito pelo outro. E é disso que o mundo hoje mais precisa.

Um abraço,

Andréa Leal

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Eu sou Andréa Leal, e sempre achei importante que a minha fotografia falasse por mim.

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