Hoje, para os católicos, é dia de São José, pai adotivo de Jesus. Mas, para todos nós, independente de credo ou religião, é uma ótima oportunidade para celebrar a bênção que é para um homem ser adotado como pai.
De acordo com as escrituras sagradas, José, o carpinteiro, foi escolhido por Deus pela sua bondade e sua fé e Ele então lhe propõe a maior de todas as dádivas, uma das mais importantes missões confiadas a um homem: a paternagem.
José entende o chamado e, de coração, atende a Deus, e apesar de sua humildade e pobreza, ensina Jesus a ser homem, a conhecer as letras e a manusear ferramentas e as madeiras. Para os religiosos, São José era a ternura de Deus-Pai, humanado. Um homem que Deus escolheu para ser o pai de seu filho, educá-lo, encorajá-lo, curar suas feridas, apoiá-lo. E Jesus, o adotou como pai, recebeu sua proteção, seu carinho, seu amor.
Na vida, o homem, na verdade, também recebe esse chamado quando torna-se pai. Seja pai biológico ou adotivo. O convite é o mesmo, o compromisso é o mesmo. Receber a vida dos filhos nas mãos e com elas guiá-lo pelo caminho do bem, da ternura, da confiança, da dedicação, da parceria. Ser exemplo, ser presente, ser para sempre.
Feliz do homem que é adotado pelo seu filho, biológico ou não. Porque este, sim, conseguiu cumprir sua missão e fazer sua criança entender e confiar nesse amor, incondicional e eterno.
